Re: Grande Edificio Abandonado - Trail of Blood and Death

por **Admin** Sáb Jan 11, 2020 10:51 pm

Sentado sobre o que seria o gerador que tanto procuravam, ele era bem menor do que o esperado, o suficiente para aquele homem sobre este fazer esforço minimo para poder subir ali, esforço esse que com certeza Elise não teria também embora para atingir seu pescoço ela devesse saltar. Descansando ali despreocupadamente esperando a morena aparecer para resgatar o garoto que deixou ali exposto propositalmente, tamanha foi a surpresa do mesmo quando percebeu algo se movendo nos ventos e vindo diretamente em sua direção em uma velocidade tremenda o pegando, literalmente, de surpresa.

-Oh... As espadas cruzaram com precisão o pescoço do homem, mas não a ponto de arrancar sua cabeça fora, mas o bastante para fazer um corte bastante profundo que fez jorrar do sangue o fazendo cair de cima de onde estava direto no chão deixando sua arma cair que seria um cano quebrado na ponta. Caido no chão, ele agonizava levando suas mãos ao lugar atingindo para tentar estancar embora estivesse seguindo se engasgando em seu próprio sangue dando algumas tossidas que expunham que sua garganta estava se enchendo com cada vez mais daquele liquido carmesim que impedia a figura de olhos vermelhos brilhantes de falar direito.

-P-p-pai.... O garoto que agora estava revelado, estendia sua mão tentando alcançar o cano que derrubou junto seu corpo naquela queda, aquela arma parecia ser sua ultima esperança de reagir enquanto morria daquela forma agonizante onde, aos poucos, seu olhar que ia se apertando ia perdendo seu brilho e sua vida.

por **Servão da Porra** Sáb Jan 11, 2020 10:54 pm

Quando se virou para seguir em direção ao próximo andar, conseguiu ouvir outra pessoa, sim, sabia que era aquela filha da puta. ─── Caralho. ─── A insatisfação foi revelada, a cabeça abaixou enquanto acenava de forma negativa. No momento em que a figura correu em direção ao grisalho e saltou, a corrente de forma imediata foi lançada em direção ao pulso do oponente, segurando no pulso da mão que havia machucado antes, a força e agilidade do grisalho foi tão forte e intensa que fez questão de lançar aquela mulher contra os monstros que estavam levantando.

─── Chega. Eu te dei a chance de fugir e você voltou, que seja então. ─── Rodou a corrente ao redor do corpo, movimentando os pés com certa velocidade, rodou o corpo no ar pegando um certo impulso afim de usar a corrente no chão, com a velocidade e força necessária para quebrar o quadril da mulher se pegasse o golpe, mas caso não, quebraria parte do concreto do chão por conta da força.

Mesmo que ela conseguisse desviar daquele ataque, os olhos dourados estavam focados no corpo feminino, realmente era uma bela fêmea mas não podia e nem queria pensar nesse tipo de coisa, afinal, ela era um monstro e monstros existiam apenas para serem mortos. ─── Últimas palavras?

por **Admin** Sáb Jan 11, 2020 11:36 pm

A evasão do homem foi tremendamente precisa de tal forma que ele já parecia prever o que estava por vir até ali surpreendendo a mulher ficando notável em sua expressão facial apesar de boa parte estar oculta por seu capuz negro. Durante a esquiva o grisalho prendeu a corrente no pulso da inimiga a fazendo gemer por causa da dor e então com força a jogou longe contra seus aliados embora que tentaram a segurar no ar tentando a salvar mesmo sem se importar com seus dados e ainda caída no chão ela foi "amarrada" pelo aço sendo novamente batida com tudo no chão o quebrando, mas não seu corpo e nisto ela propositalmente aplicou mais força no impacto onde puxou Lupus para baixo indo buraco abaixo com ela os fazendo cair no andar debaixo tomado pela escuridão.

-Você é mesmo um caçador de renome, maldito... Segurando a corrente com tamanha força, Lupus não conseguia simplesmente trazer aquele item de volta mesmo com a inimiga ferida daquele jeito. Ela então se erguia do chão e girava a corrente em seu antebraço a prendendo ali enquanto sua mão livre e ainda boa, portando a espada, emitia brilho vermelho faiscante que ia iluminando o breu daquele lugar ainda tomado pela escuridão, sinal de que o gerador ainda não havia sido ligado.

Spoiler:

-Se desistir agora prometo deixa-lo ser meu amante, um macho como você faria minha prole ainda mais poderosa e bela junto desses traços, desses olhos, músculos, você é perfeito, eu já o testei, de inicio achei que era apenas um caçador medíocre como todos os que vieram antes de você dos quais matei, mas aquele tiro em minha mão, aquela precisão... A mulher aproximou seu braço acorrentado do palmo para poder lambe-lo novamente limpando o sangue que ainda escorria, só que agora em quantidade bem menor, parecia faltar pouco para enfim o sangramento cessar. Agora frente a frente com aquela adversária, ela depois de tanta agitação havia exposto seu rosto finalmente revelando que assim como Nina, ela tinha traços animais como orelhas de lobo no topo da cabeça, todavia, apesar de adorável nos traços, o olhar e sorriso daquela criatura eram sádicos e estranhamente o caçador, mesmo acostumado, se sentia terrivel naquele momento podendo avistar um imenso lobo vermelho feito daquela mesma energia atrás dela como se fosse a aura da própria mulher cujo olhos brilhavam naquele tom carmesim o fazendo suor frio e ficar com a garganta seca, os primeiros sinais do receio que caso se agrasse, se tornaria de fato medo.

-Aquilo não foi um golpe de sorte e em duvida eu vim pessoalmente aqui para testa-lo e de fato eu o quero para mim e caso se recuse... Eu terei que matar. Ela ria da situação mesmo, aparentemente, ela não ter vantagem alguma naquele momento. A aura carmesim em forma de lobo seguia encarando Lupus em uma tensão imensa que chegava a doer mesmo sem causar dano algum, era como se a intenção assassina daquela lupina fosse tão forte, mas tão forte, que seu corpo doía só de ficar próximo dela que mantinha sua espada para baixo aparentemente sem intenção de seguir atacando embora fosse possível ouvir o salto dos acompanhantes dela que iam para fora do edifício atrás de Olivia e dos demais enquanto Edmond seguia correndo enfim chegando perto de onde aquela inimiga estava, ela foi tão mais rápida que ele que só agora ele chegou no ambiente que eles não mais estavam por terem caído no buraco.

por **Für Elise** Sáb Jan 11, 2020 11:37 pm

O sorriso de satisfação brincara nos lábios bem desenhados, mas este se desfizera com velocidade superior à empregada por ela no golpe com o som do baque surdo do cano contra o chão, que deveria ser a arma de seu inimigo. Elise aterrisara do salto à centímetros do corpo adolescente, as orbes arregaladas em uma expressão aterrorizada. A mulher se ajoelhara de imediato ao lado do jovem, as espadas a colidirem no piso conforme as mãos agora livres puxaram as do garoto para que ambas encontrassem o corte profundo, em uma tentativa desesperada de ajudá-lo a estancar o sangue. A respiração outrora calma, se alterava em um ritmo tão ensandecido que sentia o peito doer. As palavras falhas do garoto a deixaram em um estado catatônico, imersa nos próprios pensamentos.

────── Vai ficar tudo bem, só segure, tá bom? Vai ficar tudo bem. ────── A frase escapara em um tom materno, demonstrando que não o atacaria e todos seus esforços eram focados em ajudá-lo. Mas não resolvia. O sangue jorrara o suficiente para sujar-lhe o rosto pálido e assustado que a cada novo segundo transpassava mais agonia.

“Poderia ser uma de minhas filhas. Poderia…”

A imagem enevoada do adeus a fizera gritar, a apertar com mais força sobre as mãos juvenis do garoto. ────── HEITOR, HEITOR! ACORDE, ME AJUDE A SALVÁ-LO! ACORDE! ────── O desespero em sua voz era notório, tão alta que facilmente alguém próximo do local parcialmente soterrado a ouviriam. Ela não trouxera nada consigo, nenhuma poção, nada que pudesse salvá-lo. Como último recurso, a homúnculo conectara-se ao seu servo em súplicas. “*******, PRECISO DE VOCÊ. EU ACERTEI UMA CRIANÇA, ELE VAI MORRER, ELE VAI MORRER!”

por **Admin** Dom Jan 12, 2020 12:09 am

O garoto ferido tentava alcançar o cano mesmo quando a mulher intervia para tentar ajuda-lo a sua forma por mais inútil que fosse, ela não podia cura-lo e cauterizar um ferimento daquele com sua Numerologia também não seria nada sábio, assim sendo, o único destino daquele menor era morrer em seus braços agonizando engasgado em seu próprio sangue. Heitor ouvia a voz de Elise que gritava a sua frente, de costas para ele que sentava-se e olhava suas mãos, o sorriso então se formou em seu rosto ligeiramente coberto pelo capuz que estava escondendo seus olhos e nisto, ele devagar se levantou aproveitando do momento da morena para então cravar seu Ferrão, lamina pontiaguda anexada a manopla, nas costas dela atravessando toda a região atingindo diretamente o coração da mesma que dada aquelas condições, podia senti-lo bater e doer dado o pedaço de metal cravado ali.

-Você foi bem caçadora, infelizmente nossa brincadeira acaba aqui, eu bem que gostaria de continuar, ver do que mais você é capaz, mas parece que minha parceira achou alguém a altura e eu também. O corpo de Elise seguiria travado com exceção parcial de seu rosto e total de seus olhos, ela nem mesma conseguia falar podendo sentir, quem sabe até mesmo ver linhas vermelhas que seguiam do ferimento em seu peito pelo resto do corpo subindo e descendo a partir do peito espalhando "vinhas" rubras enquanto seus olhos até então lilases iam se tornando também tão vermelhos quanto aquilo que seguia tomando conta de seu corpo do qual também, esse mesmo detalhe, estava nos olhos de Heitor que sorria largo.

-Esse corpo é perfeito, homúnculo... Essa é a sua raça né? Fur Elise, homúnculo de guerra, cabelos naturais brancos, formada em Alquimia, duas filhas cujo iniciais são o apelido daquele que mora consigo, hmmm quantas informações, esse Magic Crest era tudo o que eu precisava! Heitor dava risada da situação e se abaixava para se aproximar mais de Elise pousando a mão livre sobre os ombros dela que podia ouvir diversas vozes em sua cabeça, algumas infantis, outras mais adultas, mulheres, idosos, crianças, era uma sinfonia de aleatoriedades que fazia a cabeça dela doer enquanto seu amago era preenchido por todo o tipo de sensação ruim do qual ela já sentiu antes, mas agora bastante intensificada.

-Calma, eu sei que doí no começo, mas vai ficar tudo bem, pois agora você faz parte da nossa família, assim como ele, veja, oh, vai ficar tudo bem assim como ele, apenas confie em mim e traga Kael para nós, é esse o nome que ele usa, não é? Os pensamentos que você tem dele são tão bonitos, ele realmente salvou sua vida, não é? Mas eu quero aquele olho, eu quero aquelas espadas, você vai trazer para mim minha querida filha assim como você me trouxe esse corpo. Heitor sussurrava ao pé do ouvido de Elise antes de retirar a lamina e deixar a mulher cair no chão de lado junto do garoto cujo garganta ia sendo restaurada provavelmente pelo poder daquele que possuía Heitor do qual agora, também estando possuída naquele nível, ela saberia quem era e o nome talvez fosse murmurado para ela antes que simplesmente desmaiasse perdendo toda sua consciência e boa parte das memorias daquele evento não se recordando do golpe que levou pelas costas, de Heitor agindo estranho, apenas de ter golpeado a criança e em seguida, por alguma ração, ver apenas negro antes de dormir profundamente, sem mais dor física e sim apenas mental, pois sem Kael por perto os pesadelos que tinha pareciam ser muito piores que de costume havendo agora o acréscimo que sempre havia um assassino atrás dela e de suas filhas ao qual porta consigo uma lamina vermelha que ela não sabe quem é, embora, pelo menos, a criança em seus braços estava bem apesar de Heitor ter desaparecido.

por **Servão da Porra** Dom Jan 12, 2020 12:16 am

Era efetivo o golpe no quadril feminino, este que não foi exatamente acertado e sim a mão feminina de certa forma, algo que com a força criou um buraco no solo devido a estrutura frágil do edifício, e quando caiu, levou o homem junto. A queda não foi nenhum pouco difícil ou dolorido, afinal, caiu exatamente em cima dela com o joelho em seu abdômen e a outra perna o braço feminino, prendendo-a no chão.

Quando pousou em cima do corpo feminino, sacou uma adaga de seu tornozelo e levou em direção ao pescoço feminino. Quando realmente viu o rosto da mulher, os olhos dourados do grisalho cerraram lentamente, não era alguém feia, mas seus traços demonstravam ser uma Fagire ou aquela que veio procurar, estava ali, a missão e a recompensa bem em sua frente.

- “Faça Heitor usar Aeromancia para leva-lo rápido para Olivia, encontrei a Lycan, não posso sair daqui e nem me perder a concentração”. - Finalmente respondeu sua mestre, depois de tantas coisas ditas. A adaga permanecia na garganta da mulher enquanto ouvia ela falar tudo aquilo, não sabia como recusar aquilo, em outra época, em outra vida, talvez, teria aceitado de bom grado.

─── O que? ─── Sussurrou, a sensação de medo tentou invadir o âmago do caçador que ao notar que era aquela mesma sensação de antes, simplesmente usou a mão que estava segurando a adaga para desferir um soco na boca daquela mulher, sentiu em sua pele uma pequena dor devido ao soco nos dentes afiados dela, mas logo após isso tentou cravar a adaga no alto da cabeça da morena.

─── Belos, inteligentes, fortes e monstros. Isso acaba aqui. ─── Sussurrou ao se levantar de cima do corpo, ainda não sabendo se estava finalizado ou não, ao se levantar os pés ficaram nas laterais do corpo feminino, sendo assim, ela estava entre as pernas do caçador que mantinha-se encarandoa figura, esperando algum tipo de reação.

por **Für Elise** Dom Jan 12, 2020 12:42 am

As cenas eram rápidas demais, tudo lhe passava em frações de segundo onde apenas seus gritos eram audíveis, até que tudo parasse. A dor aguda era transmitida para cada músculo, sendo possível até mesmo ouvir o romper da pele até que o metal atravessasse seu coração. A fala lhe fora tirada, sequer era capaz de gritar em sofrimento lhe restando apenas a comunicação mental com seu servo. “Atingiram… Meu coração… Eu não sei o que é isso, eu não sei que poder é esse, mas acho que nossa jornada termina aqui, *****.” As linhas carmesim subiam como vermes em seu corpo, tomando-o por inteiro, mas era um incômodo significante diante da lâmina que atravessara seu peito. Apenas observara Heitor de relance com os sentidos enevoados, sem saber sequer distinguir se era de fato ele ou um delírio. O sangue escapara pelos lábios, no entanto não detinha de forças nem mesmo para tossi-lo, a jorrar mesclando-se com o do garoto que atacara instantes antes.

Ele estava bem? Quem sabe estivesse à salvo… Quem sabe. Contudo, tal preocupação a abandonara, enfurecida pelos dizeres alheios. Ela não se importava se o inimigo a desvendasse nos mínimos detalhes, mas ouvir o nome de Kael abandonar os lábios daquela criatura detestável. Tentara se mover, o mínimo que fosse para atacá-lo, mas seus esforços foram em vão, apenas intensificando a dor já excruciante. Não poderia traí-lo. Seja lá qual fosse o poder daquela arma, ela não poderia trair quem a salvara. Ao livrar-se da arma em seu peito, o corpo caíra inerte ao lado do garoto, um fino sorriso esboçado em meio a imensidão de sentimentos ruins que a atingiam. “Pelo menos eu não o matei.” Os cintilantes escarlates se apagaram, entregando-se ao terror noturno que novamente era inserida. De novo, suas filhas eram alvos. De novo, ela não poderia fazer nada para impedir. Era tão real de modo que provavelmente gritava em meio ao sono profundo. Ela corria em busca de suas filhas, inúmeras tentativas frustradas de salvá-las, presa em um ciclo vicioso que consistia em perdê-las mais vezes do que qualquer criatura com o mínimo de humanidade poderia resistir.

por **Admin** Dom Jan 12, 2020 12:45 am

Tombada e com o homem em cima de si, a mulher permanecia deitada e quando a adaga veio contra seu pescoço ela nada vez, apenas deixou aquele metal acertar sua pele que apesar de bastante macia causou dano na arma a fazendo rachar quando bateu contra e si e na sequencia o soco apenas a fez virar o rosto para o chão se mantendo debruçada com o caçador montado em suas costas. Talvez pela adrenalina, o grisalho não sentiu toda a dor que teve ao bater na lupina caída, ela que seguia ali, parada, totalmente inerte até que ele se levantou tirando todo o peso de cima dela que aproveitou o momento para arrebentar facilmente toda e qualquer corrente para se ver então finalmente livre.

-Hmmmm... Manhosa, ela se virava ficando deitada agora olhando para cima vendo então Lupus por ele estar de pé acima de si com os pés posicionados ao lado de seu corpo robusto. Observando, a lupina sorria mantendo seu olhar focado em um ponto em especifico.

-O unico monstro que vejo está bem aqui, acima de mim. Dizia encarando, nitidamente, o pênis do caçador do qual ficou bem mais próximo dela quando com sua força tremenda ela acertou seus dois punhos nas panturrilhas dele quase quebrando seus ossos no processo o fazendo abrir um espacate e cair sobre seu colo feminino onde ainda abusando de sua força ela invertou os papeis ficando sobre ele mantendo as mãos firmes nos ombros do grisalho que agora estava deitado no chão que rachou com a batida de seu corpo naquele solo fragilizado.

-Eu sinto o cheiro da sua libido, eu sei que você quer, não de uma de difícil, é a recompensa que busca me derrotando? Se quiser eu lhe dou o mundo, meu Império pode entregar tudo que qualquer homem ou mulher sempre sonhou e se ele for reinado por nossos filhotes quando partirmos seguirá prospero eternamente, pense nas riquezas, nas possibilidades, você merece cada pequena fração de tudo isso, cada moeda de ouro, cada fio de prata e bronze, só tem que me deixar montar até se cansar... A Lupina se ajeitava no colo de Lupus ajeitando seu quadril ao colo dele ficando sentada sobre a região do membro dele onde passou a roçar devagar o olhando agora de cima, sorrindo largo para o mesmo o fitando olhar no olhar como se quisesse penetra-lo com suas iris carmesim.

-Essas nuvens e esses raios, isso não é normal, não pode ser que a Nina... Merda, mas talvez essa seja a unica chance que temos. Edmond observava o céu modificando-se de forma repentina, aquele era um sinal sobrenatural já que apesar da chuva que houve mais cedo, o cedo estava limpo, assim sendo, alguém estava conjurando aquela tempestade e conhecendo seus aliados suspeitava de quem estava fazendo aquilo e já sabendo do tempo necessário para aquilo estivesse completo, tinha que tentar tirar Lupus do caminho e por isso olhando por dentro do buraco no teto, o garoto vinha o casal ali no chão começando a sussurrar uma aria energizando suas mãos para então disparar um feixe de luz contra a mulher que apenas desviou deitando seu corpo sobre Lupus pressionando os seios ao peito dele.

"-O que?! Como eu errei? Esse golpe deveria ter sido na velocidade da... Luz? Ue..." Assim como Lupus naquele momento, Edmond acabava sofrendo de uma forte fraqueza ao ponto de seu corpo perder toda a força e faze-lo cair dali de cima e sem entender nada ele ficava ali, estirado no chão totalmente em choque por não ter a minima noção do porque seu corpo ficou daquele jeito. A lupina suspirou de frustração e se ergueu devagar de cima do caçador que tal como o outro sofria daqueles mesmos sintomas mesmo com sua poção surtindo efeito, o que era tremendamente bizarro, era como se todos seus atributos tivessem caido repentinamente o tornando tão fraco que não conseguia nem se levantar direito tendo que fazer um esforço tremendo para tal o que justifica o porque aquela mulher conseguiu ficar tanto tempo sobre ele sem que ele reagisse direito.

-LUPUS, FUJA JÁ DAQUI! NÃO TEMOS MAIS TEMPO! O céu já estava coberto pelas nuvens carregadas da tempestade. Edmond gritava e ao ver o lobo vermelho ficou em total estado de choque, um feito tipico daqueles que são tomados pelo favor e nisto disparou mais um raio na mulher que apenas cortou a magia com sua espada a desfazendo se aproximando devagar do garoto arrastando a ponta da lamina comprida no solo formando um sulco ali. Aos poucos Lupus ia recuperando sua força, mas ele podia sentir que não era mais o mesmo naquele momento e dado o aviso de Edmond seguido daquele ecos de trovão, algo grande, muito grande, estava vindo e precisava mesmo sair dali, porém, sem o aliado? Ele estava frente a inimiga que se aproximava devagar para abata-lo num prazer pessoal em ver o outro tremendo de medo conforme ela chegava perto.

por **Admin** Dom Jan 12, 2020 1:04 am

Caida, desmaiada naquele local sozinha apenas com o garoto e um grupo de indivíduos que haviam saído dali junto a Heitor, Elise seguia em um pesadelo imediato dado o sono forçado que teve por causa daquela arma que a perfurou as costas e o peito e nele, uma vez mais, ela não conseguia salvar suas filhas do perigo embora, estranhamente, dessa unica vez, uma de suas filhas tocou o rosto da mão, já mais crescida, não era mais apenas um bebe, ultima lembrança que a morena tinha das pequenas. A menorzinha sorria, por não conhecer o rosto dela a mãe não sabia identificar os traços, mas sabia que era dela, sem duvida era sua menina cujo voz delicada soava para ela, dócil, confiável.

"-Vai ficar tudo bem agora que te achei, mamãe..." E a menina sorriu docemente para sua mãe que teve a impressão muito forte de que aquele dito não foi falado apenas em seu sonho, era como se as ondas sonoros tivessem vindo de fora e nisto ela despertava aos poucos podendo ver as luzes ainda embaçadas percebendo que havia sido carregada por algum lugar do qual ainda não sabia qual apesar de ouvir vozes ao seu redor que soavam familiares apesar de confusas por ela ainda estar acordando. Ao se dar conta, ela estaria nos braços de Olivia que conversava com Olga e Elena enquanto Nina se mantinha no que parecia ser uma reza mantendo suas mãos erguidas e dado o ar fresco no ambiente, ela estava fora do subterrâneo daquele prédio, finalmente.

Spoiler:

-Eu não sei, como eu disse, o Heitor não estava lá, ela foi busca-lo, seguir seu rastro, teremos noticias posteriores, mas se acalmem, ela é pertence a elite assim como eu, se o menino foi levado para algum lugar, ela com certeza irá encontra-lo, podem ficar tranquilas, minha parceira sem sombra de duvida vai encontra-lo assim como encontrou a homúnculo e o garoto no meio de toda aquela bagunça. A voz masculina era diferente de todas as que tinha ouvido recentemente e ao olhar veria um cavaleiro loiro segurando a criança do qual foi salva e até então estava com Elise, não mais, pois estava com aquele homem que parecia responder as duvidas das meninas junto a Olivia que seguia com a homúnculo em seus braços. Ao redor haviam diversas pessoas tombadas, uma luta pareceu ter ocorrido, mas estava tudo bem agora, aparentemente.

por **Servão da Porra** Dom Jan 12, 2020 1:30 am

Nada parecia ter tido efeito, aquilo era estranho, a mulher era assim tão forte quanto pensava? Bom, de certa forma seus filhos seriam realmente tão poderosos quanto os dois. O grisalho acenou negativamente para não se pegar pensando nisso. Encarava a figura de cima enquanto notava o que ela olhava para falar aquilo, a única reação no rosto do grisalho foi arquear a sobrancelha direita, a língua por dentro de sua boca parecia correr pelas laterais superior da gengíva, sentia o gosto de sangue ali, a poção havia acabado com o efeito e aquilo poderia ser um péssimo sinal para o resto da batalha.

O golpe na panturrilha foi algo inesperado, e fez o Estranho cair de joelhos ao redor do corpo dela acabando sentando nas coxas femininas, o rosto de fúria era inevitável e antes mesmo de conseguir desferir algum outro golpe em direção a mulher, ou, como era o plano inicial, segurar o pescoço feminino, foi lançado para o lado, ficando em baixo do corpo daquela figura animalesca.

─── Realmente, seria um futuro promissor para ambos... Mas tem um problema, gatinha. Eu sou de Escorpião e você é louca pra caralho! ─── Sentia a forma como ela se ajeitava em seu colo, biologicamente era difícil não reagir aos movimentos dela, e antes mesmo de conseguir reagir de alguma forma ouviu os trovões, aquilo era magia? Não conseguia entender bem, só precisava matar aquela figura antes de qualquer coisa.

─── O que? ─── Não conseguiu responder apenas mentalmente para aquela que lhe invocou, era clara a fúria do grisalho que segurou o pescoço da mulher com certa força, força que achou necessário para tirá-la de cima de si, mas antes disso, notou que ela se abaixou, o toque dos seios em seu tórax era algo que não percebeu de imediato. ─── Edmond? ─── Questionou, o que estaria fazendo ali?

─── Elise? ─── Sussurrou ao que ela se levantou, o corpo era pesado, suas pernas eram fracas e seus braços praticamente não existiam, a respiração era a única coisa que fazia parte do corpo se mover, o tórax do homem se movimentava com certa velocidade devido a respiração estar um tanto ofegante. ─── Foda-se. ─── Forçou todo átomo de seu corpo a se mover, precisava levantar e ajudar Elise, sentia que ela estava de fato correndo o perigo que mencionou.

─── Edmond... Elise... ─── Não conseguia entender bem o que fazer, precisava ajudar ambos. ─── Filha da puta. ─── O homem ergueu o braço em direção à lupina, seus olhos cintilavam em dourado enquanto seu braço começava a formar uma espécie de energia enegrecida, essa energia foi direcionada com uma esfera em direção as costas da figura que ia até Edmond.

─── Fugir? Você não deveria estar aqui. Mas... Elise... ─── Abaixou o braço com certa velocidade, afinal, ele havia praticamente caído por estar cansado, seu corpo nunca havia se cansado daquela forma, não estava ferido e ainda assim sentia uma enorme vontade de apenas ficar no chão e desistir. ─── Nós vamos nos encontrar de novo... Eu prometo. ─── Dizia em um tom alto, ameaçador, não para Edmond e sim para aquela mulher, não podia mais perder tempo com ela.

─── ***** ***! ─── Saltou em direção à mulher, o salto ultrapassou o teto quebrado, utilizando um sinal para capturar todo o ar que estava acima de si, em outros andares e até mesmo do lado de fora, lançou uma espécie de coluna de vento em direção a figura, lançando-a ou para o andar que já estava, ou para mais inferiores devido ao poder. ─── Edmond, vá embora, preciso achar Elise.

Não esperou qualquer palavra ser proferida pelo homem, apenas correu para o subsolo em busca da mestra.

por **Für Elise** Dom Jan 12, 2020 1:40 am

O abuso mental quebrava seu consciente feito lâminas a atravassarem seu corpo. Seu único desejo era fugir com as meninas para o mais distante possível de toda aquela atrocidade, mas não conseguia. Nunca conseguiria se ver livre do passado a repetir-se diante dos olhos. No entanto, um rosto iluminado a fizera parar de correr. Era tão linda. Talvez se acreditasse em anjos, poderia confundi-la com um. Tanto seu toque como voz eram doces, cálidos, banhados em um conforto e familiaridade do qual Elise nunca tivera a oportunidade de desfrutar, se não naquele mísero momento. Os olhos encheram de lágrimas, estas que no plano físico também escapavam de seus olhos, os dedos temerosos em tocá-la, como se soubesse que a qualquer momento aquela figura desapareceria de sua frente, fragmentada como uma janela quebrada.

Os sentidos se confundiam entre realidade e sonho, a voz da menina ainda presente como se estivesse ao seu lado no exato momento em que os olhos se abriram e as luzes tornavam o ambiente um quadro embaçado. A mão se erguera repentinamente para cima, como se tentasse agarrar sua filha, mas tudo que encontrara fora a mão da mulher que a mantinha em seu colo. Atordoada e com o rosto manchado pelo choro, Elise a soltara no instante em que se dera conta de que unia os dedos ao de uma desconhecida, levantando-se de súbito.

Era um sonho. Como sempre, não passava de um sonho.

O olhar vagara por todos ali presentes, reconhecendo-os com certa dificuldade mas no instante em que observara uma figura masculina discrepante daquele grupo, a homúnculo avançara em direção ao garoto que se lembrara de ter atacado, agarrando-lhe a mão com as próprias. ────── O que você fez? Ele está vivo? O que você fez? Onde está Heitor? Onde está Heitor? ────── Ela se exaltara, praticamente gritando com o loiro sem soltar a mão do jovem por um segundo que fosse. Notoriamente confusa, só não avançara para cima do cavaleiro porque se sentia tonta. O olhar perdido denunciara se recordar de algo, a dor em seu peito quando o servo pareceu em perigo. O incômodo lhe fizera trincar os dentes, eram muitas perguntas sem respostas, mas pelo menos ele tinha que estar bem. "Onde você está? O Heitor sumiu."

por **Admin** Dom Jan 12, 2020 2:29 am

A lupina seguia andando caminhando até o garoto que estava apavorado pelo efeito daquele lobo rubro feito de pura energia que caminhava acompanhando a mulher que se deliciava com o desespero alheio até ouvir a voz de Lupus que como sempre resistia a ela, o que poderia ser considerado uma afronta se ele não fosse tão forte e bonito, sim, aquela mulher era rasa daquele jeito, a personalidade do caçador pouco a importava portanto que pudesse ter filhos poderosos e belos como ele, o resto era só educar, nem que fosse com base no ferro e no açoite. Aproveitando que ela estava distraída, ainda enfraquecido o garoto tentava sair dali o como podia mesmo que se arrastando recuperando suas forças que o permitiam se erguer devagar e caminhar até a janela.

-Querido, para de resistir, isso já está perdendo a graça. A Lupina usou sua espada banhada em poder para cortar a rachada de vento de Lupus embora isso tenha jeito o ar se descolar de tal forma que bateu em Edmond o jogando para fora do prédio o fazendo cair de jeito totalmente inesperado por ele e vendo o mesmo cair, Olga já se prontificou sacrificando as pernas de um inimigo que já estava abatido para saltar bem mais alto e conseguir pegar o cavaleiro no ar em seus braços.

-Caiu do céu, anjo? Olga sorria para Edmond que sorriu para ela ainda ligeiramente afetado pelo favor que sentiu daquela mulher que seguiu atrás de Lupus saiu correndo dela indo atrás daquela tal de Elise que começava a dar nos nervos a irritando a ponto da aura vermelha ficar ainda mais forte.

-Elise, então esse é o nome da mulher que o roubou de mim? Muito bem então, EU VOU MATAR ELA, LUPUS! VOCÊ NÃO VAI FUGIR DE MIM! Ela então notou um barulho acima de si junto uma forte quantidade de luz, foi então que voltou seu olhar para cima vendo um imenso dragão feito de pura eletricidade descer dos céus rugindo contra ela a atacando certeiramente.

-Tsc! A fera energética colidiu contra a mulher causando uma explosão de poderosa escala que seguiu destruindo andar por andar daquela construção causando explosões em cadeia que liberavam ondas de choque bastante fortes onde para defender Olga que estava próximo de si Edmond a derrubou no chão e meio que inverteu os papeis deixando o ar comprimido cuspido do edifício bater em suas costas. A corrente fortíssima de ar seguia poderosa junto a faíscas de eletricidade o que forçou o loiro ali usar sua capa para tentar proteger aqueles próximos de si enquanto Olivia deixava Elise no chão para poder proteger Elena e Nina que estavam perto dela.

-Desconfiei que haveria alguém ainda dentro desse prédio. Dizia uma voz feminina para Lupus durante a corrida dele para resgatar Elise, ele que pode sentir um odor muito peculiar do que pareciam ser flores, um tipo muito especifico e junto a isso, caso olhasse, veria de relance alguém que parecia, e muito, com a própria Elise do qual ergueu a mão na direção dele sem impedi-lo de seguir seu destino correndo. A explosão causada pelo poder estrondoso daquele dragão feito de raios era muito rápida e acabava atingindo o servo que foi protegido por algum tipo de proteção misteriosa onde o clarão o fez perder aquela morena de vista e agora o edificio todo desabafava com ele dentro.

-LUPUUUUUUUS!! Edmond sabia, ele havia visto o caçador lá dentro e sabia que ele não havia saido e por isso gritava por seu nome enquanto abraçado em Olga que pelo momento acabava se contagiando pelo desespero do amigo o abraçando com mais força para tentar conforta-lo ou pelo menos afasta-lo daquela situação.

-Ed! Ed! Não fique olhando para lá! Ele se foi! Não existe forma de resistir ao poder de um Elemental invocado por um Fagire, você sabe disso! Para já com isso! Para... Para... Olga "lutava" com Edmond para abraça-lo e faze-lo abaixar a cabeça e ele seguia berrando tendo certeza de que Lupus havia morrido vitima do poder devastador daquela técnica conjurada a partir da própria mãe Terra, da vontade em si de Gaia que entrega aos Fagires dons que simplesmente fogem do imaginário de qualquer um, todavia, o grisalho havia sobrevivido apesar de gravemente ferido graças o auxilio daquela proteção que recebeu da garota do qual não sabia se estava viva depois daquilo tudo, ela simplesmente sumiu após o clarão do raio que o atingiu.

-Espera, ele ainda estava lá dentro? Eu... Eu... Nina afetada pelo Paradoxo de seu golpe estava caida e tomada por tantas dores, mas tantas, que seu pequeno corpo não se movia direito, apenas tremia no mais agudo sofrimento interno e sabendo disso Elena corria imediatamente para cura-la.

-Se acalma, não é sua culpa, esse era o único jeito, o inimigo era forte demais, Nina, calma, ficar nervosa só vai piorar seu estado... Elena estava aflita, Nina estava desesperada se culpando por não ter avisado de sua técnica, mas como iria sem que a inimiga tivesse ciência? Simplesmente não conseguia aceitar aquilo sendo acolhida pela amiga que contagiada pela Fagire acabava chorando junto a ela. Olivia olhava para Elise quando ela pegava sua mão e quando solta percebeu que a mulher havia sonhado com algo, as lagrimas manchadas em seu rosto provavam isso fazendo a mulher tomar expressão confusa, simplesmente não sabia como reagir aquilo, eram tantas emoções juntas, ao mesmo tempo.

-Ei, ei, calma ai garotona que eu acabei de chegar! Minha parceira foi buscar seu amigo, o do capuz né? Eu sei quem é, calma, ela vai conseguir, apenas confie, se ela te achou naquele buraco e te tirou de lá, ela consegue achar um menino com toca de coelho por ai, é só uma questão de tempo. Silencio era tudo o que Elise poderia ouvir do Servo por um tempo que dado o forte impacto que recebeu, por um fio não morreu. Lupus estava em meio aos escombros não podendo ver nada e seu estado critico gerava dor no peito em sua mestra, era quase como se ele tivesse morrido embora ela soubesse que não, seus selos vividos denunciavam isso embora a dor como se o peito estivesse sendo puxado para dentro evidenciava que ele havia se machucado, e muito, quase perdido a vida apesar de que forte e robusto como era, conseguiria sair sozinho da situação embora qualquer ajuda fosse bem vinda já que se erguer debaixo de pilhas e mais pilhas de terra e concreto não era lá tão fácil.

-Droga, aquela desgraçada, foi ela, não foi?! Irritada, mas escondida, a Lupina estava aos frangalhos, praticamente morta com o corpo todo queimado e cheio de sangue após ter recebido aquele golpe direto mesmo com sua absurda resistência magica que beirava aos 100%, logo, mesmo ela, tão forte contra um poder daquele quase morreu, foi por muito pouco. Atrás dela Heitor colocava de volta sua mascara e a encarava com seus olhos agora tomados pelo vermelho brilhante.

-Esqueça isso por enquanto, se esse time se unir eles podem nos derrotar, vamos aproveitar a deixa e deixar para lidar com eles mais tarde, já sabemos que temos que separa-los e que aquele homem de cabelos brancos é incrivelmente forte, mesmo para um servo, senão fosse minha arma você provavelmente não teria tido muitas chances, então não seja convencida, o mestre está nos esperando e você com certeza não é mais capaz de lutar nem eu ou meus filhos embora... O olhar do mascarado se voltou para Elise, ele e a sua parceira estavam distantes dali, escondidos em um lugar com sombra para não serem vistos ou notados. Fitando a mulher, ele emitia um som de satisfação, parecia ter aberto um sorriso e nisto ajeitou a mascara e o capuz e seguiu para sair dali.

-Maldição! Ele tem nome, é Lupus! Quando terminar aquela sua arma eu a quero para mim! Com ela eu com certeza vou matar aquela mulher e ter o Lupus para mim, ela não vai tira-lo de mim! Droga, faltou tão pouco, maldita Elise! A Lupina rosnava e serrava seus punhos, queria terminar com tudo aquilo, matar aquela mulher que roubou seu macho, mas não podia, estava fraca, praticamente morta, não poderia fazer aquilo, ao menos não sozinha e já sabia que seu parceiro não a ajudaria já que a ordem foi recuar.

-Lupus, é? Não, esse não é o verdadeiro nome dele, vamos, caso se comporte eu te contarei toda a história do seu novo amado que, de fato, é um bom partido para você e seu sonho esquisito.O mascarado seguia caminhando para sair dali e nisto, seduzida pela ideia de saber melhor sobre Lupus e como enfrenta-lo numa próxima vez, ela decidiu deixar a ira de lado e se comportar se tornando uma lobo de forma magia do qual fez suas roupas, todas, desaparecerem não deixando nada para trás. Em sua forma animal ela correu até o garoto encapuzado que junto a ela simplesmente desapareceram sem mais nem menos não deixando um único rastro para trás além dos feridos naquele evento incluindo coisas mais profundas como em Elise que por um ínfimo momento pode se sentir observada.

por **Servão da Porra** Dom Jan 12, 2020 2:58 am

A velocidade era absurda, estava empenhado em buscar Elise e sair com ela ou salvá-la de qualquer tipo de adversidade que ela estivesse enfrentando, e no caminho, mesmo difícil e repleto de obstáculos geograficos. ─── O que é isso? ─── Encarou aquela figura, seria Elise? Não, não poderia ser, o cheiro era diferente, aquela figura era realmente outra pessoa, a sua pessoa. O grisalho não evitou ou questionou, ele estendeu a mão em direção a morena que parecia bem vivida em sua frente.

─── Hmm? ─── Parou de correr no momento que notou um clarão iluminando todo o local, e logo foi atingido pela corrente elétrica tão poderosa que jogou o corpo do guerreiro em direção a parede próxima, bateu com certa força, mesmo sentindo a corrente elétrica percorrer seu corpo, não conseguia evitar tentar se mover, a parede havia parcado em um buraco com o corpo do homem quase perfeitamente, se não fosse por conta das pedras que caíam uma após a outra, estava prestes a ser enterrado vivo.

O dedo do grisalho foi, lentamente, em direção a palma de sua mão, ali desenhou um símbolo que brilhava intensamente, talvez esse foi o único ato que conseguiu salva-lo, o grisalho tinha dificuldades na respiração, estava enterrado e mesmo assim não conseguia sentir vontade alguma de levantar para voltar a batalha. ─── De novo... Do mesmo jeito... ─── Sussurrou, o símbolo em sua mão brilhando talvez seja o único modo de sobrevivência.

─── Eu te odeio. ─── Sussurrou para si mesmo, seu corpo lentamente se desmaterializava, sabia que era o único jeito de sair daquela situação, não queria, mas odiava a forma como queria completar a missão de sua outra guerra, as últimas palavras de Lupus, tentar ajudar sua esposa e filhas, aquilo era uma tortura pós-vida, estava definitivamente no inferno.

O grisalho conseguiu sair dos escombros e materializou-se usando as roupas sociais do lado de fora após a fumaça abaixar, caminhava com certa dor, sua mão direita já não brilhava e parecia apoiar sua costela, o homem mancava e estava coberto de poeira, sangue, mas nada chamava mais atenção do que a possível mancha onde a mulher excitava havia sentado.

por **Für Elise** Dom Jan 12, 2020 3:22 am

Com a consciência a retornar lentamente, Elise encarava a grande tragédia diante de seus olhos. O que antes era um prédio comercial abandonado, agora não passava de escombros e poeira. Isso a deixara em um estado desesperado, a voz de seus aliados não mais a atingiam, apenas a dor em seu peito cada vez mais intensa. Era como se todo o poder usado contra seu servo agora voltasse para a mulher, que amassara o vestido entre os dedos do lado do coração ao soltar o menino. Ajoelhada, a mão livre tomara uma porção generosa de terra, como se descontasse o bastante para inibir o grito que arranhara sua garganta.

Os olhos se fecharam, a respiração descompassada em busca de calma, o sentimento necessário para ater-se ao fio invisível do destino que os unia. Estava vivo. Sabia em seu âmago que mesmo derrotado, ele vivia e não apenas em suas memórias. A sensação de ser observada pouco lhe importava, não estava em condições de enfrentar outros inimigos e perder a chance de lutar na Guerra. A ignorar todos os murmúrios das crianças, ela se erguera rapidamente a correr em direção aos escombros. Vez ou outra ela cobria o rosto com o braço para evitar as partículas de poeira que se acumulavam no ar, sem sequer olhar para trás.

────── Lupus! ────── Ela exclamava ao vento enquanto corria em plenos pulmões, o vislumbre de uma figura masculina em frangalhos a caminhar com dificuldade em sua direção. A mulher apressara os passos e quando se dera conta de que realmente era ele, saltara em sua direção para abraçá-lo pelo pescoço. Não havia racionalidade em seu ato, o servo ainda era um desconhecido para si, mas estava genuinamente feliz por vê-lo vivo, tão feliz que nem pensara no estado deplorável deste antes de jogar seu peso sobre o outro. Ela o apertara com mais força, os olhos fechados e a respiração ainda ofegante. Não era Lupus, ela sabia. No entanto, pelo menos aquele homem voltaria para casa. “Pelo menos a ordem de não morrer você obedeceu, *********”

por **Admin** Dom Jan 12, 2020 3:44 am

Em meio aquele clima fúnebre onde Lupus parecia ter se sacrificado por boa parte de todos ali, o loiro percebia que a loira olhava para algum lugar e nisto ele acabou também olhando vendo aquele local todo destruído, aos frangalhos aquela cena era deprimente e a sorte deles era que aquilo estava abandonado e não havia mais ninguém para testemunhar, ao menos não vivo, do contrário o efeito do Paradoxo poderia ter sido fatal. Todos então observavam a situação, Elise desesperada em busca de alguém que para aqueles ali presentes já havia partido, alguns chegaram a fechar seus olhos não aceitando aquela realidade, outros choraram incapazes de aceitar que alguém junto a eles se foi, mesmo sem conhecer aquele homem, o grupo com exceção do loiro recém-chegado se compadeciam e prestavam alguns segundos para homenagear o herói que surgia de certa forma triunfante em meio a nuvem de poeira sobre aquele monte de detritos que caíram sobre si sendo impossível alguém ter sobrevivido, mas ele sim, aquele realmente não era o seu dia para morrer.

-Lupus? O dito de Olivia chamou a atenção daqueles que estavam entregues ao pranto como Edmond e Nina, os que mais se culpavam pela situação. Eles ao verem que o homem estavam bem, acabavam correndo até ele sendo seguidos pelo resto do grupo que também seguiam rápido onde, de novo, menos o homem que chegou a pouco, ele ia caminhando sem entender bem a situação.

-Lupus! O grupo rodeou o grisalho chamando por seu nome e fazendo tantas perguntas que ficava confuso de entender, era a agitação do momento embora em meio a tantas falas juntas que acabavam se tornando desconexas ele acabava sabendo, que ao menos, no meio de tudo aquilo perguntavam se ele estava bem. Em meio aquela bagunça, o loiro tocou o ombro de Olivia que o encarou sobre o ombro.

-Li, eu vou buscar a Lis, se acharmos o menino eu prometo voltar com noticias, aparentemente essa missão é mais perigosa do que imaginado, se ela não tivesse sentido os poderes se manifestando talvez não tivéssemos chegado a tempo, eu irei pedir para retirarem a missão da Lycan do quadro e deixa-la para a Santa Inquisição, como Apostolo eu posso assumir esse risco, mas apenas se quiserem, garanto que pelas vidas salvas aqui e com meu veredito vocês vão receber a recompensa, mesmo não capturando a fera, aqui está, eu já o assinei com minha Assinatura Mágica. O loiro entregava um papel para Olivia que olhava e então agradecia de coração ao outro por ter ido até ali ajuda-los de alguma forma por mais que tenha sido apenas no final. Sem sombra de duvidas ele era alto, o suficiente para mesmo Olivia, a mais adulta daquele grupo de adolescentes chegar a altura do peito dele que fez carinho no topo da cabeça dela antes de dar as costas para sair dali em busca de sua parceira do qual sumiu de vista após o resgate de Elise.

por **Servão da Porra** Dom Jan 12, 2020 4:15 am

O corpo estava totalmente dolorido, não apenas os músculos mas a pele do homem estava dolorido, ela estava queimada, ardida, mal conseguia suportar a dor de estar andando, preferia ficar desmaterializado, mas caso aquelas crianças recebessem a recompensa e imaginassem que ele estivesse morto, tudo aquilo havia sido em vão. ─── Hm? ─── Ergueu os olhos para encarar Elise que vinha correndo, foi imediato a forma como abraçou a mulher, os passos para trás foi inevitavel, o corpo do homem recuou no momento em que ela foi apoiada.

─── O segredo pra isso é quase morrer? ─── Sussurrou antes das crianças chegarem, os olhos dourados de Lupus foram direcionados para Edmond, apenas acenou positivamente para ele, não forçou nem um sorriso antes de enfim responder.

───Irei me recuperar, encontro vocês para pegar parte da minha recompensa na torre do relógio, certo? ─── Encarando Edmond o tempo todo, não se deu ao trabalho de olhar para os outros. Os olhos desta vez se voltaram para Elise em seus braços, soltando-a um pouco. ─── Podemos ir?

por **Für Elise** Dom Jan 12, 2020 4:29 am

Elise ignorara o comentário do homem embora risse baixo, ainda apertando-o. Não dera atenção ao grupo de crianças que se aproximava em falas animadas em busca de informações, mas ao menos separara os corpos para evitar maior constrangimento. Às vezes a fama de monstro lhe trazia benefícios, ser vista abraçada a alguém certamente mudaria tais impressões. A mulher apenas acenara positivamente sobre irem embora; toda aquela conversa sobre recompensa começava a irritá-la novamente. Mesmo em frangalhos ele continuaria preso a isso? Era um morto-vivo a caminhar e nem isso mudara sua motivação. Os olhos se estreitaram em reprovação, mas nada dissera.

Os lábios se entreabriram para perguntar novamente sobre Heitor, mas o estado de “Lupus” era prioridade. Confiaria, assim, a busca do rapaz aos seus amigos. Em silêncio, Elise se afastara a puxar o grisalho de volta ao lugar que acordara para pegar suas duas espadas, no entanto só fora possível ouvir um suspiro pesado. Elas não estavam ali. Cansada de toda a situação, ela comentara afastada do grupo. ────── Perdi minhas armas, quase matei uma criança, a outra está desaparecida e sua pergunta é sobre a recompensa? ────── O sussurro carregava certa irritação, embora permitisse que seu corpo servisse de apoio ao maior se esta fosse sua vontade. Já que suas armas não estavam mais lá, seguiria até à Lamborghini a dirigir com a mesma velocidade de outrora para ver-se longe daquele prédio o mais rápido possível.

por **Admin** Dom Jan 12, 2020 5:00 am

Reunidos ali, o loiro já havia praticamente saido de vista desaparecendo ao longe, Olivia voltava sua atenção para as crianças que naquele momento, felizes pelo bem do grisalho, sequer percebiam que só o irritavam e, pelo visto, apenas Edmond tinha sua atenção todas as vezes, aparentemente aquela dupla carregava um tipo de amizade que transcendia o tempo. A mais velha se aproximou do grupo de jovens tocando o ombro de suas delas.

-Ok, ok, ele está indo descansar agora, vai ficar tudo bem, senhor Lupus, Nina se desculpa por ter usado aquele ataque, foi o único jeito que ela viu em ajuda-lo, não foi por mal. Sem duvida aquela magia foi extremamente poderosa, algo muito mais poderoso do que mesmo Elise, bastante estudada no assunto, poderia ter testemunhado senão estivesse tao grogue naquele momento do ataque. Ainda um pouco chateada com sua imprudência, Nina pedia um baixo pedido de desculpas para Lupus e tombava sua cabeça para frente fazendo reverencia a ele.

-Você e sua parceira foram os que mais se esforçaram, iremos para a Torre apenas para deixar a recompensa inteira para vocês dois, nós temos que achar o Heitor mesmo com Eliseu se oferecendo, iremos a Santa Igreja e ingressar no time dele, os trabalhos na Igreja não rendem valor monetário, mas isso não importa se a vida dele puder estar em risco, amigos são família e família sempre deve ficar em primeiro lugar, acima de tudo, a proposito... Edmond olhou para Elise, não chegava a sorrir para ela como fazia para Lupus, ainda tinha uma certa antipatia pela homunculo, mas ainda assim achou que ela merecia aquilo, apesar de tudo, de todos os pesares e do que havia acontecido.

-Bom trabalho, deve ser por isso que o Capo confia tanto em você, és mais humana do que muitos caçadores que vi por ai, o garoto vai voltar bem para casa, para seu pai e sua mãe e isso graças a você, Kael com certeza estaria orgulhoso pois sei de acordo com boatos que só tem duas coisas que ele não rejeita, animais e crianças embora tenha faltado a terceira, você, se aquele homem viu em ti algo bom, com certeza não errou, tenha um bom descanso e cuide-se, elas iriam querer isso de você, pessoal, vamos que precisamos descansar também. Edmond encarou Olivia que sorria orgulhosa do menor tratando de dizer "Dispensados" para todos que apesar disso seguiram todos, para a mesma direção, aparentemente moravam todo mundo junto. Ao se referir a "elas" o garoto provavelmente se referiu as filhas de Elise que no momento estaria ocupada demais para cuidar de Lupus para pensar naquilo e isso somado ao fato de Kael estar entre os D'arc até agora, só agravava seu estado ao ponto de não focar-se muito no como, talvez, Edmond conheça suas filhas.

por **Servão da Porra** Dom Jan 12, 2020 5:07 am

─── Tudo bem. ─── Estava cansado demais para discutir ou debater de quem era a culpa, o homem acenou positivamente para Nina ainda estava de uma forma estranha. Caminhou ao lado de Elise, já tinha falado com as crianças o necessário e sua dor não lhe permitia ficar tanto tempo materializado, precisava descansar e por conta disso ignorou boa parte do que Elise havia dito, caminhou lado a lado com ela até entrar no carro e no momento em que entrou, desmaterializou seu corpo, precisava de um tempo.

por **Für Elise** Dom Jan 12, 2020 5:11 am

A saída fora interrompida pelas palavras dos demais. Sinceramente, não esperava que alguém falasse consigo, muito menos um Opfatter. A expressão não oscilara, não demonstrara nenhum sentimento positivo em relação ao garoto, mas ao menos não o olhava com o mesmo asco de outrora. Vendo por esse lado, era um avanço significativo no comportamento da mulher. ────── Espero que encontrem o Heitor. ────── Foram as últimas palavras da homúnculo que não desejava prolongar o assunto, menos ainda tratando-se da relação com Kael. Teve uma sensação estranha com aquelas palavras, como se algo não fizesse pleno sentido, porém estava tão aflita para saírem dali que apenas ignorara e seguira o caminho já estabelecido para casa.

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